Muitas pessoas têm receio de sair da poupança e arriscar perder o suado dinheiro. A verdade é que grande parte da população desconhece a existência de outros tipos de aplicação igualmente conservadores/seguros mas que oferecem uma rentabilidade ainda melhor.
Os fundos de investimento em renda fixa, por exemplo, fazem um meio de campo entre a poupança e as ações da Bolsa em termos de risco e rentabilidade. Trata-se de uma boa alternativa pra quem busca diversificar o portfólio de investimentos sem precisar de muito conhecimento sobre o mercado: o gestor de fundos é o responsável por administrar a sua carteira e fazer recomendações. Enquanto no Tesouro Direto você faz a compra e venda de títulos públicos, os Fundos de Renda Fixa contam com a figura de um profissional que monta uma carteira de títulos de acordo com os seus objetivos, oferecendo assim riscos menores.
Por isso vale a pena conhecer melhor sobre essa modalidade de investimento, ainda mais para quem não tem tempo ou não quer acompanhar dia dia qual é a melhor decisão a tomar - no caso dos fundos, você deixa isso com o gestor do fundo que investe.
Fundo de investimento é uma aplicação financeira que funciona como se fosse um condomínio, onde as pessoas somam recursos para investir em conjunto. Comparado ao que um investidor comum costuma aplicar, os fundos envolvem grandes volumes em negociações a custos menores, o que confere ganhos em rentabilidade.
Os fundos são compostos por cotas, onde o investidor aplica seu dinheiro. Logo, o patrimônio de um fundo é formado pelo conjunto de cotas adquiridas por diversos investidores, que oscilam de acordo com a rentabilidade dos ativos em carteira.
Basicamente, os fundos de investimento podem ser abertos, onde é possível aplicar no momento em que o investidor preferir, ou fechados, no quais só é permitido investir por um período pré-determinado e fazer o resgate no vencimento.
Os fundos de renda fixa direcionam no mínimo 80% dos seus investimentos em ativos de renda fixa prefixados (em que você sabe exatamente o valor que vai resgatar no vencimento) ou pós-fixados (com rentabilidade atrelada a alguns indexadores como a taxa Selic, IGP-M e IPCA). Trata-se de um fundo ideal para quem tem perfil conservador mas não gosta de deixar o dinheiro parado.
Como exemplos de fundos de renda fixa, boa parte deles oferece uma política de investimento que consiste em alocar recursos em títulos públicos federais e crédito privado de baixo risco como Letras Financeiras, Debêntures, CDBs, DPGEs e FIDC através de uma rigorosa análise dos emissores.
É importante atentar a fatores como taxas de administração e prazo de aplicação que irão influenciar no valor de Imposto de Renda (IR) descontado dos rendimentos. Segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), os fundos de renda fixa costumam ser mais vantajosos em aplicações no longo prazo e taxas de administração reduzidas. O procedimento de simular e calcular e recolher o Imposto de Renda (IR) é de responsabilidade do administrador do fundo da instituição financeira.
No que tange aos meios que as instituições financeiras vem oferecendo para facilitar a rotina do cliente está o serviço de Investimento Programado da Rico: quem tiver dificuldade em lembrar de depositar dinheiro na corretora todo mês, é só autorizar o débito no seu banco uma vez só e pronto! O seu investimento mensal cai no automático e você não precisa se preocupar com mais nada. Não é preciso ter disciplina e conhecimento sobre o mercado, os especialistas selecionam as cotas de acordo com seu perfil e cuidam de todo o resto pra você.
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